Primeira parada: MILÃO!

Falei aqui no blog do planejamento para a viagem na Itália.

O primeiro destino seria Milão, e voltaríamos para o Brasil por Roma.

Ainda no Brasil, e com antecedência, fiz a reserva para visitar a SANTA CEIA, de Leonardo da Vinci... sim, este era nosso principal motivo para estar em Milão. Fiz a reserva através do site: http://www.milan-museum.com

Li no www.viajenaviagem.com.br, do Ricardo Freire, que ele conseguiu através de telefone, pois à época, os ingressos já estavam esgotados - são vendidos com 3 (três) meses de antecedência (00 39 02 92800360) (http://www.viajenaviagem.com/2011/10/ultima-ceia-em-milao-se-esgotar-online-tente-por-telefone/).

Bom, decidi que um dia e meio seria o suficiente para conhecer os pontos mais interessantes para nós. O primeiro contato com a cidade foi a Catedral de Milão (Duomo), de arquitetura gótica, deixa todos embasbacados.




Na praça em frente (Praça Duomo) ficam vários imigrantes africanos insistindo (muito) para que você alimente os pombos... em resumo: não conseguia explicar (vários pombos por cima da cabeça) e quis logo sair dali, pois pombos não me agradam, e ficar rodeada por eles menos ainda.




Logo ao lado da catedral, a Capital da Moda se encontra na Galleria Vittorio Emanuele, famosa por suas inúmeras lojas de grife - italianas ou não (todas estão lá: Chanel, Gucci, Prada, Louis Vuitton e outras). A galeria é lindíssima, e vale a pena pagar um café mais caro (achei tudo caro em Milão) para se sentar às mesas externas dos restaurantes que nela se localizam. É um bom momento para um descanso, vendo turistas e locais passando de um lado a outro.





Ainda na galeria, há uma figura no chão de um touro - Touro de Turim, e de acordo com a lenda, se você girar com o calcanhar nos testículos do animal, por três vezes, terá muita sorte... não custa tentar!


Passando para o outro lado, nos deparamos com uma pequena praça e, no centro desta, uma escultura de Leonardo da Vinci - o artista viveu por alguns anos em Milão, contratado pela família Sforza. Em frente à praça você verá o Teatro Alla Scala - mundialmente famoso por suas óperas.



De lá seguimos para ver a Santa Ceia, pois já tínhamos o horário agendado (lembrem-se: esse era o motivo para estar em Milão!). Ansiedade infinita... Próximo ao local, há apenas pequenas placas (foto abaixo) que indicam o caminho certo. No entorno da Igreja Santa Maria Delle Grazie, conseguimos almoçar em um pequeno bar/restaurante (não foi nada demais, era minúsculo, e cheio de adolescentes), e me pareceu não ser muito explorada, para fins turísticos, a área.



Chegamos antes do horário, e perguntamos se poderíamos adiantar a visita... NÃO! Você pode visitar no horário que agendou - nem um minuto a mais, nem um a menos, e se chegar depois, perde a visitação. Só fui entender melhor quando chegou nossa vez: apenas 20 (vinte pessoas) entram no recinto a cada visita, que dura 15 (quinze) minutos. É proibido fotografar (e eu respeito), pois a pintura (afresco) foi feita diretamente na parede, com gesso, de modo que é muito sensível. 

Não me decepcionei!  A pintura é enorme, muito mais do que pensei... e me lembrava de cada detalhe contado no "Código da Vinci" (!). No tempo regulamentado conseguimos visualizar bem o afresco (somos leigos!), nos questionar e entender melhor o gênio "Da Vinci". Sonho realizado!

Ainda era de tarde, e saímos em direção ao Castello Sforzesco - pertencente à família de Ludovico Sforza, que contratou Leonardo da Vinci. A verdade contada mostra uma relação difícil entre Sforza e Da Vinci, mas foi nesse período que o artista produziu muitas armas de guerra, e a já citada Santa Ceia, dentre outras obras.



A história da escultura do Cavalo de Sforza é contada em duas versões. Em uma a obra nunca foi concluída, em outra, foi derretida para que o bronze fosse utilizado na confecção de armamento. Em Milão há uma réplica no San Siro Racecourse, e em Vinci, cidade natal de Leonardo, uma outra foi colocada na principal praça da cidade.



Outro ponto que nos interessava era o campo de futebol do Milan e do Internazionale: San Siro, ou estádio Giuseppe Meazza. O estádio possui um museu e uma loja (padrão europeu!), e por anos pertenceu apenas ao Milan. Infelizmente, o cansaço nos impediu de ir; acho que a própria dificuldade de locomoção que encontramos na cidade, e os altos preços, nos fizeram ir embora antes do planejado...

OBS: Escolhi um hotel que achei (pelo mapa do hotel) um pouco distante do centro da cidade, mas que era muito mais barato. Ao chegarmos lá entendi a diferença do preço: o hotel é muito longe! Sem metrô, com ônibus em horários precários, só restando o táxi (fortuna!). O que eu via em volta do hotel e achava ser um parque na cidade, era, a bem da verdade, área rural!... Excelente no conforto, mas não para o que precisávamos... escolha que saiu cara.

Tem dica de Milão?!?! Deixe nos comentários para outro viajante (e para mim também!)!

Boa viagem!!! 

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