Este é um post especial: uma Blogagem Coletiva. Já participei de outro, quando falei do Museu do Oriente, em Lisboa.
Quando há uma Blogagem Coletiva, vários Blogueiros de Viagens, no mesmo dia, falam de um assunto interessante, e que te leva para uma viagem pelo mundo todo em pouco tempo.
Mais uma vez, trago na Blogagem Coletiva a cidade de Lisboa, e desta vez, para falar de arte urbana.
Se você gosta de arte urbana (street art), este é mais um motivo para se apaixonar por Lisboa, já que a capital portuguesa é repleta de encantos!
Dentre as várias obras espalhadas pela cidade, escolhi mostrar para vocês um pouco da arte urbana de três bairros super tradicionais: Santa Apolônia, Alfama e Graça.
Acho isso o mais interessante: bairros super antigos e cheios de tradição que se misturam com o moderno da arte urbana.
É um roteiro que pode ser feito em um dia, e que começa em Santa Apolônia.
A primeira parada: Santa Apolônia!
Bem atrás da estação de metrô e de trem (comboios) há uma obra que foi recentemente inaugurada e é, inclusive, uma das minhas preferidas. As cores, sobreposições, tudo desta obra é espetacular.
Foi através dela que descobri Pichi&Avo, os artistas espanhóis, podendo destacar estas de deuses gregos com cores aquareladas. Pesquisando no site deles pude ver que também possuem obras na Espanha, Suécia, Itália, Bélgica, dentre outros. Conhece alguma delas?
Saindo desta no sentido de Alfama (basta voltar pela mesma rua), você se depara com três painéis lindos de Mário Belém - as obras foram feitas em comemoração aos 150 anos da abolição da pena de morte em Portugal (completados em 2018).
Todas estas obras estão na Rua Bica do Sapato, que leva este nome em razão de uma fonte datada de 1674. A Bica já não existe. É neste cantinho que fica o famoso restaurante Bica do Sapato.
Seguindo para Alfama, há muitas pequenas obras, e adorei os azulejos: #surrealejos. É uma arte urbana diferente, original, e que congrega a característica do azulejo português com a ironia e provocação inerente a street art.
Além destes, há retratado bem embaixo do Miradouro Portas do Sol a História de Portugal em quadrinhos (banda desenhada) e é bem interessante. A ideia e a ilustração são de Nuno Saraiva. É um atrativo ótimo para as crianças.
Bem pertinho fica um dos mais bonitos desenhos de street art: a obra da artista Tami Hopf, que fala por si:
Na época das Festas dos Santos fica muito especial!
No caminho para a Graça, bairro bem menos turístico de Lisboa (considerando em especial o vizinho), mais uma beleza portuguesa: Amália de Vhils.
Feito com pedras portuguesas e por calceteiros, o autor afirmou que: "Apesar de ser em calçada portuguesa, o retrato "aparece como uma onda do mar que [começa no chão e] subiu a parede", assim, quando chover, "faz chorar as pedras da calçada" (informação extraída do instagram do blog @as_passeadeiras). É ou não para morrer de amores por Lisboa?
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A foto é repetida, mas como é uma das minhas obras prediletas, quis homenagear, deixando-a na capa do post. |
Chegando à Graça, prepare-se para uma explosão de arte urbana: são várias artes espalhadas por todo o bairro.
Bem no Largo dos Sapadores (Rua Natália Correia) já se podem ver três:
A primeira é a obra de Shepard Fairey, o mesmo autor da mítica obra Obey, e que retrata em Lisboa uma mulher fardada com uma arma e um cravo no cano, representando a Revolução dos Cravos.
Bem pertinho, a obra "Era uma vez" de Isa Silva, e que fica na lateral da escola Natália Correia (dá para ver na foto acima como são próximas):
Por fim, no mesmo Largo, a obra Sophia de Eime - este artista também tem obra em Cascais e você pode conferir no (instagram do blog).
A obra do Eime retrata a escritora Sophia M. B. Andersen e faz parte do projeto Ebano Collective e você pode saber mais aqui!
Retornando no sentido do Jardim da Cerca da Graça (está todo remodelado e é o maior espaço verde de acesso público da área histórica de Lisboa) aproveite para conhecer os versos de Florbela Espanca que são pincelados, por Mariana Dias Coutinho em um muro na Travessa do Monte - infelizmente um pouco desgastado.
Bem pertinho fica o mural Desassossego de Akacorleone, irônico e cheio de cores, representando Fernando Pessoa em um sonho psicodélico. Genial!
Descendo pelo Jardim da Cerca da Graça chegue até o Caracol da Graça - críticas à Tróika também ganharam cores e unicórnios!
Siga para as Escadinhas de São Cristóvão e conheça o famoso "Fado Vadio" feito por um coletivo de artistas. Sabe quem está na sacada? A fadista Maria Severa, personalidade de Portugal.
O Fado Vadio já fica na Mouraria, mas não poderia ficar de fora deste roteiro!
Há bastante que se ver em Lisboa, cidade que consagra o antigo e o novo de forma harmônica, e que nos deixa cheios de vontade de descobrir cada um dos cantinhos.
Essas são apenas algumas das lindíssimas artes urbanas espalhadas nos antigos bairros de Lisboa. Conhece alguma? Tem outra que acha imperdível? Deixe seu comentário!
A arte urbana tem engrandecido Lisboa e mostrado inúmeros artistas portugueses - e estrangeiros - que conseguem deixar a cidade "mais grande"!
A cada dia mais: Lisboa, meu amor!
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Esta obra também fica em Alfama, mas não consegui localizar o nome do autor. Se puderem ajudar, me informem :) |
Para conhecer mais de arte urbana ao redor do mundo, é só clicar abaixo e descobrir tudo:
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